
Era para evitar o precipício, nem que fosse no sonho mal dormido.
Acabei sentada no fio dos gumes.
Era para usar sapatos rasos e caminhar serena.
Acabei ofegante na inclinação do plano.
Era para deixar o registo de cada queda.
Sem memórias não podia ceder ao pudor ou estranhar as repetições.
Era para não forçar nada a não ser a salvação.
Arrastei todas as águas e todos os rochedos.
Ao ficcionar corria o risco de apagar as marcas escondendo-me nas páginas como se disfarçasse a identidade.
A consequência é morrer na vertigem por não saber dosear os momentos.
12 comments:
n morres nada, abre o paraquedas q te pesa nas costas :P
A consequência é morrer na vertigem por não saber dosear os momentos.
Bela verdade!
E bela foto, estás lá :)
olha o Tozé tb tá com dificuldades em abrir o paraquedas :DDD
tá calada Mo
:))))))))))
e a vida não é uma ficção sobre um conto que ao acordarmos é acrescentada uma página? Pois, morrer é algo inevitável e há que saber dosear, planar, saltar as pedrinhas, pedras, pedragulhos. Quando olhares de novo será sempre diferente!
Beijos
Fatyly não te esqueças que aqui a ficção chama-se Elipse. Ela é a minha criação mas não é EU.
Mo e Tozé... obrigada por animarem!
Essa do paraquedas está muito boa!
eu própria terei de seguir a sugestão!
beijo muito grande amiga Elipse!
csd
a Cláudia é cá das minhas já tinha notado :DDD
Eu sei linda Elipse e o que é isto? o Toze a mandar calar? Mo subscrevo hehehehe
saltar
polar
caminhar
ao fundo... o vale
sentir...
vertigens...
morrer
que bom... descansar...
abrazo serrano
volta!
a dosear o meu momento :)
abrazo serrano
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