Teia da espera, teia do estar por estar.
Teia elíptica, ácida, áspera.
Coisa colada ao nome das coisas com fios de simulação.
Sacrifício de silêncio e baba, jogo solitário da memória.
Substância difusa, resguardo obscuro alinhado conta o estar.
Corola desfeita pelo sopro do tempo. Versão original de uma arte extinta.
Ardil sangrento sobre a sepultura de um cântico redentor.
Prisão. Tecida pelo lado de dentro.
Substância difusa, resguardo obscuro alinhado conta o estar.
Corola desfeita pelo sopro do tempo. Versão original de uma arte extinta.
Ardil sangrento sobre a sepultura de um cântico redentor.
Prisão. Tecida pelo lado de dentro.
11 comments:
:P e contudo... fatal para moscas!
... ai que raiva, Mónica!
Faz lá um esforço para ver os olhos das flores!
"estar por estar" pode ser das prisões mais doentias do subsconsciente humano. Não vou por aí...
Foto e palavras de Mestre, parabéns!
Fatyly, são só palavras a produzir efeitos.
O real, todos os dias, enfastia!
foi de propósito :DDD é para "não sucumbir à emoção
mas pensa nisso, a teia, essa maldita, a q está tecida pelo lado de dentro, e o que é q nos cai nela? moscas, as tais em q a m** é a mesma mas as moscas é q mudam..
tu és sábia, mulher!
(os olhos das tua flores entram-me pelas narinas adentro e senão vomito ironias, sucumbo! :P)
Um texto sincopado como a vida.
A vida só nos sorri a espaços...
As mais das vezes é desinteressante e tu retratas isso muito bem.
eu vejo as coisas pelo mesmo prisma da Mónica. E através da teia conseguims sempre cheirar o perfume das flores.
e temos ferramentas para quebrar a teia sempre que quisermos...afinal somos munidas de pinças...ou não?
csd
E como nos prendem por dentro as teias que tecemos...
bjs
as verdadeiras prisões escrevem-se pelo lado de dentro, a prisão estará sempre em nós, como dizia kahlil Ghibran:"somos todos prisioneiros, só que uns estão em celas com janelas; e outros não...."
Como gosto de ler-te...é indizível...
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