O exercício da escrita tem de ser um exercício de prazer. Podemos senti-lo como fonte de maior ou menor sofrimento se nos centramos nos nossos dramas ou nas nossas dores. Mas isso seria demasiada exposição trazida aqui a um lugar visível.
Criamos, então, personagens vivas e falamos por elas. Personagens que não se aclimatam ao normal curso do tempo e declinam com o voar das folhas secas; ou que se atrevem a desafiar a modorra estival gritando sobre a extensão dos mares; ou que se aconchegam, saídas do tempo, em pequenos nadas que transformam em grandezas de encher vaidades.
Neste acto criativo usam-se as palavras em jogos se sentimento e culpa; em distracções de bem-estar e anseio; em exercícios de representação do que não foi mas podia ter sido; em projecções dos nossos desejos ou dos desejos dos outros, já que os adoptamos e adaptamos.
Na Elipse há dois centros, nunca se sabendo qual dos dois corresponde ao que está para além do ficcionar. Ou o que fica aquém e ela converte em linha que se curva, certinha, sobre um e outro foco. Nada se pode colar à fidelidade do que aconteceu. Tudo símbolos.
Aqui o exercício da escrita é prazer puro.
Criamos, então, personagens vivas e falamos por elas. Personagens que não se aclimatam ao normal curso do tempo e declinam com o voar das folhas secas; ou que se atrevem a desafiar a modorra estival gritando sobre a extensão dos mares; ou que se aconchegam, saídas do tempo, em pequenos nadas que transformam em grandezas de encher vaidades.
Neste acto criativo usam-se as palavras em jogos se sentimento e culpa; em distracções de bem-estar e anseio; em exercícios de representação do que não foi mas podia ter sido; em projecções dos nossos desejos ou dos desejos dos outros, já que os adoptamos e adaptamos.
Na Elipse há dois centros, nunca se sabendo qual dos dois corresponde ao que está para além do ficcionar. Ou o que fica aquém e ela converte em linha que se curva, certinha, sobre um e outro foco. Nada se pode colar à fidelidade do que aconteceu. Tudo símbolos.
Aqui o exercício da escrita é prazer puro.
8 comments:
O exercício da escrita permite-nos alcançar um prazer unico... Nas combinações certas podemos transformar simbolos sem sentido ... numa coisa simples a que chamamos arte...
Uma Grande Chama para ti...Abraços
Acho fantásticos esses desenhos.Cumprimentos
Pelo poder do símbolo chegamos à representação alucinatória do desejo!E quem Escreve cria novos Objectos.
Estás de volta.
Gosto de te sentir de novo confortável.
Ainda bem que tens esse prazer da escrita porque gosto muito de te ler:)
Um bom domingo*
o mistério da mente elíptica, esfíngica, insondável.
Será?
CSd
por acaso bem dificil de desenhar e se calhar por isso é que te atraiu :D
hmmmm acho que tb és espiral, cornucópia, sem dúvida sais das 2 dimensões do plano :P
"Aqui o exercício da escrita é prazer puro"
Contagiante ...
:))
abraÇo (prazer em conhecer, nesta gala dos blogs d`ouro)
iv
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