Sei que não me alcanças as palavras
por mais que eu conjugue o verbo, ou diga os ecos das últimas sílabas;
Nem eu te alcanço o pensamento
aprisionado no silêncio dos cigarros fumados no quarto;
Difícil entrar nessa calma acesa e arredondar o espanto.
Difícil amansar os gumes da interdição sem magoar a crença.
Podíamos colocar as palavras sobre a mesa
correndo o risco de as deixar para sempre inacessíveis
Mas fizemos levedar os gestos.
Tocavas-me ao de leve, amedrontado ainda
e os olhos iam serenando na entrega
depois das ondas rebentarem no desenho do teu peito
10 comments:
Isso é nostalgia.
A mim tem o condão de me fazer sorrir...
é algo que fica sempre quando ainda sobram vestígios de uma memória que queremos a todo o custo preservar...
CSd
O Cântico dos Cânticos ou, de como as palavras sabem rasar a verdade-
È bom transgredir as proibições dos deuses.
e nós temos que contrariar os deuses...
O prazer interdito das Palavras.
um beijo
palavras que são verdadeiros desenhos...
beijos
HEYY!! tanto tiempo! paso por aca para dejarte un abrazo!
Leonardo Gauna
un saludo fuerte
:)
que bonito...
No amor os deuses somos nós
sem palavras
no ciclo das marés
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