Fiquei assim a olhar o cair da água, ao ritmo dela,
regato cadenciado na transparência dos modos
e eu ali infiltrando-me no direito de estar por conta e risco;
Risco os dias e não sei de outras fontes,
de outras águas, de outros espelhos…
"(...) não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer; quer dizer: o que é possível segundo a verosimilhança e a necessidade" (Aristóteles,Poética)
6 comments:
e é bem bom :D
Com a monotonia instalada é bem dificil mas nunca impossível para se ver...novas águas...
Beijos
A àgua, com os seus murmúrios, as suas cores, os seus mistérios,sempre nos atrairam.
E a sensação de serenidade, introspecção, que estas imagens nos sugerem, foram muito bem captadas pelas tuas palavras.
A vida, tal como a água, renova-se a cada dia.
A vontade de viver é que nos sustenta. Os rios também são comprimidos pelas margens, mas seguem sempre em frente.
Infiltra-se sempre em nós o desejo de renascer e à água vamos buscar
forças e lavar a alma. Um beijo querida amiga.
e são mesmo !
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