Dá-me, menina, os teus olhos
que os meus ficaram fechados
no lado de lá do tempo
e dá-me a cor dos teus passos
nas escadas do futuro
e a força viva que trazes
agarrada aos pensamentos
e mais a garra que imprimes
à paleta dos teus sonhos
dá-me, menina, o sentido
de sentir-te menos triste
depois dos dias cinzentos
que os meus ficaram fechados
no lado de lá do tempo
e dá-me a cor dos teus passos
nas escadas do futuro
e a força viva que trazes
agarrada aos pensamentos
e mais a garra que imprimes
à paleta dos teus sonhos
dá-me, menina, o sentido
de sentir-te menos triste
depois dos dias cinzentos
11 comments:
Que delicados são estes versos, tão pouco cinzentos...
Quem assim vê, não precisa de outros olhos!
Uns olhos assim descritos são bom tempo em qualquer dia. :)
Há poemas que confortam
que aquecem
que beijam;
há poemas que desenham
ternura
onde ela está;
há poemas que saltam
para a rua da vida;
há poemas-abraço
há poemas-poemas.
Passei para repousar do cinzentismo, (este inicio de "verão" está a ser doloroso na Blogosfera) e não me defraudas-te.
Obrigada, parabéns e um beijo.
Dou-te os olhos todos e ouvidos também.
Estou um bocado como o Manel.
Todo nós temos cá dentro os tais olhos de criança. a que temos de recorrer, de vez em quando.
Um poema sentido que me animou a alma! Lindo!
Beijos
...se fosse só o cinzento dos dias a entristecer-nos, bastar-nos-ia realmente, a cura de um dia radioso...
a leveza de um sentimento delicado..gostei muito
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