pontas de fogo em caules frágeis dia-sim-dia-não
pode ser pouco
mas quando o tempo cai sobre as vontades esmagadas
(des)arruma-se a vida
e ofende-se com a esperança dos olhos,
o brilho,
à superfície das águas;
por estes dias vi (des)focar-se a paisagem
e, debruçada sobre mim,
desenhei a vermelho um sol sobre os riscos das feridas.
13 comments:
É precisamente o sol quem pode curar muitas feridas...
Outra vez a alma de poeta a mostrar a alma dolorida?
Belo escrito, elips'amiga.
Beijos
É.
os altos e baixos estragam muita coisa.
A vida lê-se como um livro. Vamos virando as páginas uma a uma, tentando descobrir o fim da da história... mas há sempre mais um amanhã para ser lido!
Elipse...
Mostras de forma tão bela o querer e não querer, o ser e não ser.
Mas é um sol que desenhas sobre as tuas feridas.
Um sol - pai
Um sol - ordem
Um sol - estruturante
(é o que te ajuda a focar e arrumar a vida)
;)
Bj
o sol alimenta...
e são esses círculos radiosos desenhados pelo tempo que nos dão o equilibrio no presente.
Agarramos em nós as forças maiores...Elas nos conduzem ao futuro!
Belo!
Forte!
Indomável como a dor mais desesperada.
De desesperança.
CSD
As feridas aparecem para serem cicatrizadas. O dificil não é suportar a dor que provocam, mas encontrar o antídoto que as curem...
Belas! Assim em linha de pauta sabem a música.
há muitas formas de cicatrizar a alma...
beijinhos;-)
Sangue sobre a neve...
CSD
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