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Os Maios da Liberdade
Já têm mais de dois séculos os Maios da Liberdade, festas comemorativas da República e da soberania popular francesa no período da Revolução.
Comemorava-se o que calhava: as vitórias, a juventude, a velhice, a agricultura, entre muitas outras coisas. Bastava que o povo se juntasse em massa, espontaneamente, para que elas ocorressem, sem preparação prévia nem sujeição a qualquer lei ou instituição. Cantos, danças, banquetes facultavam entre as gentes revolucionárias francesas o contágio afectivo que tornava a sociedade mais harmoniosa e os homens mais iguais.
Plantavam-se as árvores da liberdade, tradição que radica, certamente, nas festividades pagãs da celebração do equinócio da Primavera. Era como se a multidão, reunida, propagasse a ideia de unanimidade de que a Revolução era portadora.
…depois vieram os poetas e cantaram o Maio. ... e nós aqui, sem saber o que esperar dos Maios que estão para vir.
8 comments:
Que saudades disto tudo.
Do que tivemos e do que não chegámos a ter.
Aqui... acho que nos estão a dar uma grande volta ao Maio a que tínhamos direito!
Pode crer mfc.
Na minha terra quase nem se ouve falar...
e agora estas nosvas reformas do nsistema de pensões...
que velhice faminta!
Pois escreveste bem, no passado. Agora e no futuro, já era... beijos
.....Eu gosto mais da revoluçaõ do Equinócio.....
enquanto o povo português aguardar que algo diferente e melhor venha ao seu encontro, sentadinho confortavelmente bem ao seu estilo... os Maios secarão como as flores que não são regadas.
Só sabem juntar-se no local e hora errada e quem leva por tabela é o criado-de-mesa, o vizinho ou até a familia.
O Maio é sempre e será o mês da mudança, da renovação.
Bom fim de semana.
os Maios já não são o que eram...
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