
Preparara o momento da comemoração convicta de que o acontecimento ficaria para sempre guardado na memória dos que nela estivessem presentes. Eram vinte pessoas, vinte, e o espaço era mais do que suficiente, abrindo as portadas para o terraço, onde tinha posto flores em todos os tons de rosa, vasos e jarras, cestos e arranjos vários, viçosas flores que se espelhavam no ladrilho mil vezes lavado, malditas marcas – pensava – que apareciam sempre, depois de cada lavagem, parecendo resistir à sua força. Quem andaria a riscar no chão estes sinais estranhos? – intrigava-se.
Talvez pensasse nisso mais tarde, agora não podia perder tempo, eles deviam estar a chegar.
(continua)
12 comments:
ai gostei, e o que faz a mana do Dali ali à janela a olhar Cadaquez? vinte convidados, vinte. o que vai acontecer?
intriga-me os sinais no chão...
vinte convidados para o lançamento do livro parece-me pouca gente, pouco arrojo diria... pouca fé no livro?
considero-me para o próximo que suspeito não são apenas duas páginas!
:-)))
(já disse o que tinha a dizer sobre esse desenho do dali, lol)
bolas! tanto arabesco e esqueci-me da palavra principal ...convidada...
....hum.....está um pouco nas duas, não ????
beijos.
Vinte... não é um número cabalístico, mas poderá sê-lo. Sempre inigmática num texto que se desenvolve em círculos... ou elipses?!
Vamos ver!
bem, na verdade vinte convidados já é muita gente...e fazer comida para esse maralhal... nem se fala... e com o gato a passar e voltar a passar e a deixar marcas no chão, quase na hora de começarem a bater à porta... bem, tem calma que tudo se resolve. Só espero que a festa não seja para alguma venda em piramide...Se for para divulgação de algo especial, eu também vou, se me convidares...
Beijinhos e boa semana
...rodeara-se dos amigos com quem se aconchega depois de um período tormentoso. A festa era o Lugar; as duas páginas,o que trazia para oferecer naquele dia...Mais do que na memória dos outros, era na sua que queria inscrever aquela tarde que se espalhava pelo terraço,que se misturava no som das vozes e com a cor dos gerânios.As fotografias encontradas, mais tarde,espalhadas por entre as páginas dos livros faziam-na reeencontrar nos olhos de cada um as histórias que nunca se atrevera a escrever, tão suas elas eram...
lol pelo teu comment, amanhã comento o teu post,
dorme bem, e não sonhes comigo, lol
Espera-se então pela continuação.
Gostei... contínua!
bjs
Uma história que nos enreda...fico na expectativa de conhecer o seu final ;) Beijinhos :)
.....vá lá não sejas tão cuidadosa, quanto mais planeado pior, improvisa improvisa.....
Beijinho
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