Saturday, March 21, 2009

Venerando a divindade


Espero-te, ainda e sempre, no lugar dos mitos.


Para mim és água fresca em fim de tarde,

folha de hortelã, barro molhado;



Vejo-te por dentro das pálpebras

Coluna grega a dobrar-se em vénia graciosa.


Quando te penso invento a perfeição.



14 comments:

Espanta Sono said...

E como brinca com as palavras!!!
Beijo

Claudia Sousa Dias said...

bonito.

no outro dia li um poema teu de dezembro que falava em flores vermelhas em homenagem a um amigo...


um beijo


csd

Fabulosa said...

perfeição é a oposição à rotina. perfeição é paixão. ;)

Fatyly said...

As palavras saem de ti como bolas de sabão das mãos de uma criança. Lindissimo!

Erecteu said...

Bonito! Até faria Platão dar pulos de contente ;)

LUA DE LOBOS said...

uauuuuuuuuuuuuuu! adorei e vou voltar:)
xi
maria de são pedro

Elipse said...

Espanta Sono, a minha maior glória é ter-te passado o testemunho.

Cláudia, já sabes que podes usar sempre as minhas palavritas. Nesse caso, lembro-me que o poema das flores vermelhas era um tanto desencantado... espero que aí tivesse sido por melhores razões.
Beijo.

Fabulosa, parece que me descobriste a fraqueza ;)

Fatyly, parece que estou a ver a imagem dos balões... linda comparação!

Erecteu, imaginar Platão aos pulos é difícil. Prefiro manter-me na vénia de Adónis. É muito mais onírica!

Lua, benvinda!

CNS said...

Gostei muito desta tua perfeição inventada com cheiros de barro e hortelã.

um beijo

Elipse said...

Cristina... é da Primavera!

addiragram said...

Um "oásis" no "deserto", aquilo que nos mantém vivas!

Marta said...

Gostei tanto. Tudo. Muito. íssimo.

K. said...

:)


Um beijo.

Boop said...

Há obvras que não nos cansamos de contemplar. Não sei se são perfeitas. Se tocadas pelo divino? MAs estão de alguma forma tocadas pela magia, nos seus pormenores, nas suas dobras, e porque nelas projectamos o "nosso belo".

mfc said...

Temos sempre um referencial real ou criado... ou recriado.