Salpica-me o sol destes dias pequeninos.
Dói-me o corpo de lagarto escondido nas frinchas.
"(...) não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer; quer dizer: o que é possível segundo a verosimilhança e a necessidade" (Aristóteles,Poética)
6 comments:
Tinha saudades desta amiga lagartinha...Essas pedras são lindas, mas demasiado ásperas para esse corpo
tão delicado...Não será mesmo preferível vires estirar-te ao sol?
O lagarto quando procura o sol, diz olá à vida.
As nossas frinchas também servem para carregar baterias, quando o sol brilha abre-se a gaveta e quando troveja fecha-se e nunca por nunca deixar de lutar na VIDA.
Uma beijoca
.inteira te dizes.
/muito belo!!
"...tenho a felicidade de ter dois filhos bons e saudáveis e agora... neste exacto momento... tudo o que queria era que você pudesse estar escrevendo palavras gémeas das minhas.."
Elipse,
Seu comentário,maravilhoso,deixado há pouco lá no blog de Flavia, me fez chorar de emoção.
Pessoas com a sua sensibilidade me passam, mesmo estando do outro lado do oceano, uma sensação de que eu e Flavia já não estamos mais sozinhas em nossa luta por JUSTIÇA.
MUITO OBRIGADA. Um beijo nosso.
Sabe bem estar no quentinho e espreitar o sol gelado de Inverno lá fora...
CSD
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