Espero-te ainda no lugar dos mitos
Para mim és água fresca em fim de tarde
Folha de hortelã, barro molhado
E eu incêndio.
Antes era o fulgor das palavras impensadas.
Agora é calma muda, reflectida.
Vejo-te por dentro das pálpebras
Como se uma coluna grega se dobrasse
Em graciosa vénia.
Quando te penso invento a perfeição.
14 comments:
Antes era o fulgor das palavras impensadas
Quando te penso invento a perfeição.
és de facto LUMINOSA! Cinco estrelas!
Belo demais para comentar:)
Sublime!
beijos
Todos mudamos... só que não nos apercebemos. Tu estás a dar conta disso.
Parabéns.
Faço minhas as palavras da wind.
(Obrigado pelo comentário, gosto sempre de ouvir criticas ao meu trabalho. És sempre bem vinda)
Gostava de encontrar um atalho para esse lugar...
se pensas nele cm ser perfeito, então só pode ser mm um mito! ;)
os mitos são irrealidades!...
são bons enquanto duram, mas doem quando se quebram
O segundo e terceiro versos (eu sei que não são versos... ou serão?!)fazem-me lembrar o Ary dos Santos
memórias, ou percepções?????
Bonita a maneira poética como o descreves.É, quando pensamos inventamos a perfeição. Depois... não é assim tão perfeito.Mas enfim, vai-se aprendendo, por isso deixamos o fulgor das palavras impensadas e tornamo-nos mais reflectidas.
Beijinhos!
pirata vermelho, seja.
nele... ou nela... tanto faz rapaz (ou rapariga!) ;)
Isto fez-me lembrar o poeta Eugénio de Andrade. Tome isto como um elogio!
Um abraço da Papoila e obrigada pela visita.
Adoro!
CSD
belíssimo
que feliz me sinto por ter encontrado este sentido das palavras
muito obrigada
um beijinho
alice
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