Fico assim encostada à cegueira e impeço-me de captar o momento em que deixei o corpo ceder ao fio e me embalei no aperto. É um longe muito longe este de que falo. Mas os trapos estão soltos, deixando a descoberto um lugar inacessível.
Fujo?
De quê? De quem? Do fio? Do nó? Da farpa?
Fico encostada ao espaldar impaciente de um assento à sombra. Tédio ou esforço, não sei de entrega mais esgrimida. E continuo sem explicação. E sem saber se a quero.
Corro a cortina ou fujo?
De quê? De quem?
De mim…
11 comments:
:))))Chegaste à tua própria conclusão:)
Mas não te vou dar sermões de como não fugires de ti. Na altura própria saberás voltar:-)
Beijos
se o dizes por tu, deixa-me dizer-te que o dizes tb por mim!
As cortinas não tapam... Abre antes a janela e olha à tua volta. ;)
fugir? só se for do sítio onde estás, para ti, lá onde te sentes única e inteira e onde as sombras se limitam a seguir-nos, em vez de nos perseguirem...
Deixa-te continuares única... e quem é única não pode fugir de ninguém!
entendo-te elipse e mfc ser "única" por vezes sufoca no tal "não pode"!!!
Para as fugas não há ensaios e se aparecem certezas estás de novo em alta!
Beijos!
Obrigado pela visita e está subscrito!
Dei uma volta pelo blog, voltarei.
Cpts.
http://desgovernos.blogs.sapo.pt/
Gostei muito.Parabens :)
Fugir não nos leva a nenhum lado...
Procura-te e te encontraras.
Kiss
se foges de ti, és tu a tua própria farpa...
Bom dia!
...e sendo Elipse, nao voltas sempre a ti? A redondeza augural, ao ponto que te consome e é preciso consumir de modo a tua orbita nao ser abalada? Nao se pode fugir a gravidade e ao tempo... depois de acabares de pensar que fugiste, tens de enfrentar-te de novo e alinhar as orbitas dos teus astros.
Bjicos grandes.
Post a Comment