"(...) não é ofício do poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de representar o que poderia acontecer; quer dizer: o que é possível segundo a verosimilhança e a necessidade"
(Aristóteles,Poética)
Friday, June 09, 2006
ensaiando (des)harmonias
Preferia o som de uma harpa
Mas ainda cato o vento Na distância que vai, medida em graus, Da minha porta ao lugar Dos ângulos agudos.
E solto o vento Sem a brandura dos pretéritos perfeitos.
Ora aqui está um poema simples mas bem sucedido. E com referências à minha Matemática e à tua(nossa) Língua Portuguesa. Além do mais, a leitura do poema, refrigerou um pouco a minha alma, após ter acabado de ouvir, na SIC, a "medusa" a tentar justificar o injustificável.
Gosto da distância medida em graus a dizer que o que está longe afinal está perto. E não há maior proximidade que a agudização. Uma boa alfinetada provoca sempre um movimento de reacção. E não estou a ver nenhuma outra coisa mais apropriada para chamar vida. A harmonia... bem a harmonia é como a sorte e está sempre num passado distante, adormecido, misterioso e... mítico.
Com esta corrente de SPAM que varre o Blogger e o Weblog reparei que, de algum modo, desapareceste da minha lista de links e não consigo aceder ao template. Mal o possa fazer, reporei a situação.
16 comments:
Ora aqui está um poema simples mas bem sucedido.
E com referências à minha Matemática e à tua(nossa) Língua Portuguesa.
Além do mais, a leitura do poema, refrigerou um pouco a minha alma, após ter acabado de ouvir, na SIC, a "medusa" a tentar justificar o injustificável.
Ando a perder coisas interessantes. Não vejo televisão!
Não me digas que te referes à Marilu?!
Belíssimo poema "matemático" que se quer soltar com o vento:) beijos
Há ângulos que foram feitos para serem contornados e dentro do modo indicativo há outros tempos cuja brandura ressalta.
Gosto da distância medida em graus a dizer que o que está longe afinal está perto. E não há maior proximidade que a agudização. Uma boa alfinetada provoca sempre um movimento de reacção. E não estou a ver nenhuma outra coisa mais apropriada para chamar vida. A harmonia... bem a harmonia é como a sorte e está sempre num passado distante, adormecido, misterioso e... mítico.
Tu realmente és inédita!
Beijos
Seremos sempre incapazes e conjugar o som da harpa com os ângulos agudos que vagueiam ao sabor dos ventos?
Wind, tive pena de não compreender a matemática na altura certa. De certeza que a culpa foi da professora... ;))
mfc, estou farta de dar a volta aos ângulos.mas a verdade é que gosto!
addiragram, assumindo a contradição... harmonias permanentes tirariam o sabor à vida
Obrigada pelas sugestões, pirata, sempre agradáveis.
Morram, pois, as MariLu's!!!
Procuras a harmonia, Sísifo, quando rolas a maldita pedra?
A harmonia quebra os mitos, afinal!!!!!!
Continuarei inédita, Fatyly.
Beijinhos.
ensaiando para confundir um psstor com tais angulos e pretéritos...
vou ler outra vez, não saio daqui sem perceber, yaya
besitos
contornar os ângulos: tal e qual! e por vezes, quanto mais agudos, melhor...
Bonito... :)
Com esta corrente de SPAM que varre o Blogger e o Weblog reparei que, de algum modo, desapareceste da minha lista de links e não consigo aceder ao template. Mal o possa fazer, reporei a situação.
acho bem que o faças Katraponga, não ter a Elipse nos links, é pior que ir a Roma (Vaticano) sem ver o Papa...
Já lai vai o tempo em que os druídas colocavam harpas gigantes ao ventos para serem tocadas apenas pelos deuses...
CSD
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