Sunday, November 06, 2005

Aprisionar Palavras

Falámos de métrica. Em conversa solta.

Depois escreveram-me um poema.

Deixei aqui palavras prisioneiras enquanto solto as outras numa tela de Magritte...



POESIA ...

Pintura que se traduz
Em melódicas toadas
Que o poeta tece a fio
Em doses nunca acabadas
De grandezas sem medida;

E entre sons e acordes
Movem-se as sombras da escrita
Iluminam-se os portais
Reflectindo a luz bendita
Da cor, do som e da vida.

9 comments:

Maria do Rosário Sousa Fardilha said...

Querida "toda palavras", este teu poema é a resposta à tela de magritte (n° 18)? confirma-o, please, que eu já não tenho certeza de nada no meio das 50 fotos e muitas respostas :)


bj

isabel mendes ferreira said...

bom dia PALAVRAS bem alinhadas...:)desalinho aqui um ilêncio. para ouvir melhor. aqui.

Elipse said...

Magritte vai ainda esperar umas horas ou uns dias. A tela está a baralhar-me as palavras e ele merece qualidade.

Anonymous said...

Bela imagem, a deste poema. Beijinhos e que a inspiração flua!

Anonymous said...

A poesia, descrita nas palavras deste poema. Gostei de o ler. Beijinhos.

Dameuntango said...

Olá
Aceitei o desafio
coloquei um poema n' O Escritor Famoso.
Abraço

mfc said...

Escrever poesia é exacerbar os sentimentos.

Roberto Iza Valdés said...
This comment has been removed by a blog administrator.
Elipse said...

...mas que culpa tenho eu?